Reunidos em Brasília, com a participação remota de regionais como Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo, analistas do Banco Central instalaram no dia 6 de novembro a assembleia de fundação da Associação Nacional dos Analistas do Banco Central do Brasil. A criação da ANBCB, nome ainda provisório, é um importante passo na defesa da carreira e fruto do movimento que se iniciou em junho de 2017, quando um grupo independente de analistas se articulou para colher assinaturas apoiando a emenda nº 51 à Medida Provisória 784, de 2017, que, entre outras coisas, propunha a mudança da denominação do cargo.
Na assembleia de fundação, diversos pontos foram debatidos, entre eles, se a própria associação deveria ser fundada. Por aclamação, a maioria decidiu que sim. Outra questão levantada foi a respeito do prazo para que os associados tenham o status de fundadores. Foi decidido que, em vez de 45 dias, como previsto inicialmente, esse prazo deveria ser estendido até o dia 31 de janeiro de 2019. Os associados fundadores, pelo art. 55 do estatuto, podem promover revisão estatutária por maioria simples em até dois anos da fundação.
Na mesma discussão, a maioria decidiu que a chapa eleita naquele momento seria provisória, e o primeiro mandato se encerraria na primeira quinzena de fevereiro de 2019, quando será eleita nova chapa para o biênio 2019/2020, e será feita a primeira revisão estatutária. A chapa eleita na assembleia de fundação é composta por Juciano Cardoso, Alexandre Caletti, Henrique Seganfredo, Thaís Figueiredo, Diego Medeiros, Paulo Bartos, Ivan Pereira e Marcos Passos.
Os analistas que quiserem se associar , após se cadastrarem no site por esse link, podem preencher o formulário eletrônico neste segundo link. A mensalidade, que será cobrada somente a partir de fevereiro de 2019, está fixada em R$ 51.